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El TRATAMIENTO DE ACTIVACIÓN CONDUCTUAL BA-IACC PUEDE SER DE FORMA REMOTA

 

El tratamiento de activación conductual BA-IACC para la depresión puede ser de forma remota, de acuerdo a las recomendaciones de buenas prácticas en telepsicología y telemedicina.

 

La aplicación remota de BA- IACC, sin embargo, se justifica con poblaciones que viven en lugares geográficamente distantes, donde el acceso a servicios y profesionales de la salud capacitados es más escaso, o con poblaciones vulnerables en tiempos de emergencia de crisis, como en las pandemias y en los desastres naturales.

 

 

LAS  CONSECUENCIAS DE LA PANDEMIA SON NUMEROSAS  

 

Las consecuencias provocan la desorganización de la economía y las finanzas familiares, la dificultad de acceso a servicios e insumos, el alejamiento social de familiares y amigos, la preocupación por los familiares infectados (muchos pertenecientes a los grupos de riesgo), la inseguridad que deviene del bombardeo de noticias catastróficas, sólo por nombrar algunas. 

 

Todas estas consecuencias que afectan el comportamiento humano, y que causan sufrimiento psicológico, pueden clasificarse como factores psicosociales, el término más omnipresente en la salud mental. Y desde la perspectiva del análisis funcional entendemos que son contingencias aversivas, por disminuir las respuestas contingentes al reforzamiento positivo.

 

En un contexto de epidemia, como el covid-19, muchos de los factores que pueden conducir a la intensificación de la gravedad del episodio depresivo actual, o el desarrollo del trastorno, son los problemas complejos relacionados con hacer frente a un control aversivo que interfiere con la RCPR. Por lo tanto, no sería útil aumentar las actividades básicas, como entablar conversaciones con amigos por teléfono, practicar actividades físicas guiadas en línea o incluso entretenimiento con películas y series, si lo que impacta al cliente es la falta de dinero después del desempleo, o la preocupación por la salud de un ser querido que ha sido contagiado. Las cuestiones de supervivencia se vuelven más prominentes y requieren el desarrollo de un repertorio de afrontamiento mucho más complejo.

 

La resolución de estos problemas se vuelve estratégicamente importante, siendo fundamental para que el cliente incluso salga del cuadro de anhedonia y desamparo en la que se encuentra.

 

 

PROBLEMAS EN LA PADEMIA QUE SON PRIORIDAD PARA EL TRATAMIENTO DE LA DEPRESIÓN

 

En la epidemia, vemos que la punición ocurre en todo momento, en medidas gubernamentales y empresariales austeras que se centran en el comportamiento del ciudadano, ya sean pobres o ricos. Vemos conflictos interpersonales en la familia en cuarentena, en los que los problemas usuales terminan intensificándose con la convivencia cercana más prolongada. Además de la incontrolabilidad en los mecanismos de contagio y en el comportamiento de los miembros de la familia, en el anuncio de la muerte inminente que a menudo ocurre de una manera inevitable. Vemos la extinción operante en el duelo de las personas que lloran a sus seres queridos que se han ido, o incluso en actividades de ocio y/o trabajo ahora distantes. Encontramos desorganización del sueño, la desesperación y, por desgracia, el suicidio (Maunder et al., 2003; Xiang et al., 2020). 

 

Entendemos que hacer un enriquecimiento simple de la agenda es un componente importante, pero esto implicaría solo un apoyo en una propuesta de BA que sea seria y coherente con la dirección de estos desafíos. 

 

 

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português - brasil 

 

O TRATAMENTO DE ATIVAÇÃO COMPORTAMENTAL BA-IACC PODE SER DE FORMA REMOTA

 

O manual BA-IACC pode ser aplicado remotamente, conforme recomendações das melhores práticas em telepsicologia e telemedicina. A aplicação remota da BA-IACC se justifica com populações que residem em locais geograficamente distantes, em que o acesso aos serviços e profissionais de saúde treinados é mais escasso, ou com populações vulneráveis em momentos emergenciais de crise, como nas pandemias (como é o caso da Covid 19) e nos desastres naturais. 

 

A experiência humana mostra que a epidemia causa impactos marcantes em cearas econômicas, psicossociais e políticas, exigindo esforços e recursos dos sistemas nacionais de saúde pública. E esses impactos exercem marcado efeito sobre a saúde mental, e perduram para muito tempo após passada a epidemia, com mostraram as experiências com o HIV, o Ebola, a Zika ou o H1N1 (Tucci et al., 2017). Nesse sentido muitos têm sido os desafios. 

 

AS CONSEQUÊNCIAS DA PANDEMIA SÃO INÚMERAS 

 

Elas provocam a desorganização da economia e das finanças familiares, a dificuldade de acesso a serviços e insumos, o afastamento social de familiares e amigos, a preocupação com os familiares contaminados (muitos pertencentes aos grupos de risco), a insegurança advinda do bombardeio de notícias catastróficas, somente para citar algumas. 

 

Todas essas consequências que incidem sobre o comportamento humano, e que causam sofrimento psicológico, podem ser classificadas como fatores psicossociais - um termo mais ubíquo em saúde mental. E sob o prisma de análise funcional entendemos que são contingências aversivas por diminuírem as respostas contingentes ao reforçamento positivo. Elas podem levar a pessoa a desenvolver episódios de ansiedade e depressão, além de outros transtornos. 

 

Na pandemia muitos dos fatores que podem levar a intensificação da gravidade do episódio depressivo atual, ou ao desenvolvimento do transtorno, são os problemas complexos relacionados ao enfretamento do controle aversivo que interfere com as taxas de respostas contingentes ao reforçamento positivo. De nada adiantaria, portanto, aumentar as atividades simples, como o engajamento em conversas com amigos ao telefone, prática online guiada de atividades físicas, ou mesmo o entretenimento com filmes e séries, se o que impacta o cliente é a falta de dinheiro após o desemprego, ou a preocupação com a saúde de um ente querido que foi contaminado. Questões de sobrevivência se tornam mais proeminentes, e exigem o desenvolvimento de um repertório de enfrentamento muito mais complexo.

 

A resolução desses problemas se torna estrategicamente importante, sendo fundamental para que o cliente consiga mesmo sair do quadro de anedonia e desamparo em que se encontra. 

 

Punição, incontrolabilidade de eventos aversivos e extinção operante definem extensa parte dos controles aversivos que necessitarão serem analisados em ordem do terapeuta aplicar as intervenções de nosso manual que se farão clinicamente úteis. Abordamos com profundida esses os contextos aversivos no manual BA-IACC. 

 

PROBLEMAS DA PANDEMIA QUE SÃO PRIORIDADE PARA O TRATAMENTO DA DEPRESSÃO

 

No contexto social da Covid 19 vemos punição acontecendo a todo instante em medidas governamentais e empresariais austeras que incidem sobre o comportamento do cidadão, seja ele pobre ou rico. Vemos conflitos interpessoais na família enclausurada em quarentena, onde antigos problemas acabam se acentuando com a convivência estendida tão próxima. Vemos incontrolabilidade nos mecanismos de contágio e no acometimento de membros familiares, no anúncio da morte eminente que ocorre muitas vezes de forma inevitável. Vemos extinção operante no luto de pessoas que choram seus entes que se foram, ou mesmo nas atividades de lazer e/ou trabalho agora distantes. Encontramos desorganização do sono, desespero e infelizmente, suicídio (Maunder et al., 2003; Xiang et al., 2020) 

 

Entendemos que fazer enriquecimento simples de agenda seja um componente importante, porém coadjuvante em uma proposta de BA que se diga séria e consistente com o enfretamento desses desafios da pandemia. 

 

Desenvolvido por Paulo Abreu